Alienação parental: como identificar e o que fazer para combater

Alienação parental: como identificar e o que fazer para combater
Quando o conflito entre adultos afeta o direito das crianças
Alienação parental é uma realidade dolorosa em muitas famílias após separações. Quando um dos responsáveis, familiares ou até terceiros influenciam negativamente a criança contra o outro genitor, o vínculo afetivo pode ser gravemente prejudicado. Identificar a alienação parental é fundamental para proteger a saúde emocional de crianças e adolescentes e garantir seus direitos. Neste artigo, você aprende como reconhecer os sinais e o que fazer para combater esse problema.
Como identificar alienação parental: principais sinais
A alienação parental pode se manifestar de formas sutis ou explícitas. Alguns comportamentos e mudanças devem acender um sinal de alerta em pais, responsáveis e profissionais:
- Rejeição repentina – A criança passa a evitar o convívio com um dos pais sem motivo claro ou recusa contato de forma abrupta.
- Discurso repetitivo e negativo – A criança repete frases depreciativas sobre o outro genitor, muitas vezes sem compreender o significado.
- Sentimento de culpa ou medo – Sente-se culpada ao demonstrar carinho pelo genitor alienado ou tem medo de desagradar o alienador.
- Sintomas emocionais – Ansiedade, tristeza, isolamento, baixa autoestima e até problemas escolares.
- Relatos distorcidos – Fala de situações que não condizem com a realidade, influenciada por comentários de terceiros.
Consequências da alienação parental na vida da criança
O impacto da alienação parental pode ser devastador. Crianças e adolescentes alienados frequentemente apresentam quadros de ansiedade, depressão, dificuldade de socialização e até problemas de saúde física. O afastamento forçado do convívio com um dos pais compromete o desenvolvimento emocional e pode prejudicar a formação da identidade.
O que fazer ao suspeitar de alienação parental?
Ao identificar sinais de alienação parental, é importante agir de forma rápida e responsável para proteger o bem-estar da criança. Veja os principais passos:
- Reúna provas – Anote datas, comportamentos, mensagens, gravações (quando possível e legal) e relatos de terceiros.
- Procure orientação jurídica – Um advogado especializado pode avaliar o caso e orientar sobre a melhor forma de agir.
- Solicite acompanhamento psicológico – Buscar apoio profissional para a criança é fundamental para minimizar danos emocionais.
- Registre ocorrência – Em casos mais graves, faça boletim de ocorrência ou informe o Conselho Tutelar.
- Acione a Justiça – O juiz pode determinar medidas como advertência, mediação familiar, acompanhamento psicossocial ou até alteração da guarda.
O que diz a lei sobre alienação parental?
No Brasil, a alienação parental é considerada ato ilícito pela Lei nº 12.318/2010 🔗. A legislação define as condutas que configuram alienação parental e prevê punições para quem pratica tais atos, incluindo advertência, multa, alteração de guarda e até suspensão do poder familiar. O principal objetivo da lei é proteger a criança e restaurar o convívio saudável com ambos os genitores.
Exemplo prático: pai garante direito de conviver com o filho
Lucas, após a separação, percebeu que sua filha passou a rejeitá-lo sem motivo. Reuniu provas e buscou orientação jurídica. Com laudo psicológico e depoimentos, conseguiu na Justiça o restabelecimento das visitas e acompanhamento profissional para toda a família. O caso reforça a importância de agir rápido e buscar apoio especializado.
Ferramentas e sites úteis para situações de alienação parental
- CNJ – Alienação Parental 🔗 – Dados, legislação, campanhas e materiais sobre o tema.
- Defensoria Pública SP 🔗 – Orientações e canais para atendimento gratuito.
Link interno para conteúdo complementar
Veja também: Guarda compartilhada: como funciona e quais são os direitos ➜
Conclusão
Alienação parental é uma forma grave de violência emocional e pode causar danos irreversíveis. Identificar sinais e buscar ajuda especializada são atitudes essenciais para garantir o melhor interesse da criança. Se você suspeita de alienação parental, procure apoio jurídico, psicológico e denuncie. Proteger o vínculo familiar é um direito de toda criança!
Já passou por alguma situação de alienação parental ou conhece alguém que viveu isso? Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude a conscientizar outras famílias!
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