União estável: como comprovar, direitos e como desfazer?

União estável: como comprovar, direitos e como desfazer?
Você sabe quais são os seus direitos em uma união estável?
Viver junto sem casamento formal é uma realidade comum entre muitos casais brasileiros. Essa relação é conhecida juridicamente como união estável. Mas você sabe exatamente como comprová-la, quais são os seus direitos e como desfazer esse tipo de união se necessário?
O que é a união estável e como funciona?
A união estável é a relação entre duas pessoas que convivem de forma duradoura, pública e contínua, com o objetivo de constituir família. Apesar de não ser casamento formal, ela garante direitos similares na lei brasileira.
- Reconhecida pelo Código Civil – protegida legalmente pelo art. 1.723 a 1.727 do Código Civil.
- Não exige tempo mínimo específico – o importante é a convivência pública e contínua.
Como comprovar união estável?
Comprovar união estável é fundamental para garantir seus direitos. As formas mais comuns são:
- Contrato de união estável – documento oficial assinado em cartório.
- Comprovação judicial – ação na justiça em caso de dúvidas ou disputa.
- Provas cotidianas – fotos, contas conjuntas, testemunhas e correspondências no mesmo endereço.
Quais são os direitos da união estável?
A união estável garante direitos muito próximos aos de um casamento formal, como:
- Direito a herança – parceiro sobrevivente pode receber parte do patrimônio após falecimento.
- Dependência em planos de saúde – inclusão do companheiro como dependente.
- Pensão alimentícia – em caso de separação, um dos parceiros pode solicitar alimentos.
- Partilha de bens – bens adquiridos durante a união são divididos conforme regime de bens.
- Direito previdenciário – parceiro pode receber benefícios como pensão por morte.
Como funciona o regime de bens na união estável?
Na união estável, se não houver contrato escrito, o regime é automaticamente de comunhão parcial de bens. Veja como funciona:
- Comunhão parcial (regra geral) – bens adquiridos após início da união são partilhados.
- Comunhão universal ou separação total – possível escolher outro regime por contrato escrito registrado em cartório.
Como desfazer uma união estável?
A dissolução da união estável pode acontecer de duas formas principais:
- Consensual em cartório – quando há consenso, sem filhos menores envolvidos. É mais rápido e simples.
- Judicial litigiosa – necessário quando não há consenso ou existem filhos menores. O juiz decidirá sobre bens, pensões e guarda dos filhos.
Exemplo prático: dissolução amigável da união estável
Carla e Paulo conviveram por 8 anos sem casamento formal e decidiram encerrar a união estável amigavelmente. Procuraram um advogado especializado, realizaram a divisão consensual dos bens adquiridos juntos e formalizaram rapidamente a dissolução em cartório. Isso tornou o processo mais simples, rápido e menos desgastante emocionalmente.
Ferramentas ou sites úteis sobre união estável
- Conselho Nacional de Justiça 🔗 – Informações oficiais sobre união estável e direitos relacionados.
- JusBrasil 🔗 – Pesquise casos parecidos, decisões judiciais e esclareça suas dúvidas jurídicas.
Link interno para conteúdo complementar
Veja também: Divórcio litigioso: o que fazer quando não há acordo? ➜
Conclusão
A união estável garante diversos direitos importantes, mas é fundamental formalizá-la adequadamente para garantir segurança jurídica aos envolvidos. Caso seja necessário dissolver essa relação, busque assessoria jurídica especializada para garantir seus direitos e tornar o processo mais simples e tranquilo.
Você vive ou já viveu em união estável? Compartilhe suas dúvidas ou experiências conosco nos comentários!
📘 Quer entender Direito sem complicação?
Conheça o eBook Introdução ao Mundo do Direito — o livro mais didático do Brasil para iniciantes. Aprenda conceitos essenciais de forma clara, com linguagem acessível e exemplos reais do dia a dia. Ideal para quem está começando na faculdade ou quer entender melhor seus próprios direitos.
👉 Quero meu eBook agora📌 Aviso de Conteúdo Original: Este artigo foi publicado originalmente no Blog da Advocacia. Todos os direitos reservados.
A reprodução parcial ou total deste conteúdo sem autorização prévia é proibida. Nossa equipe utiliza inteligência artificial, curadoria e análise humana para oferecer insights de qualidade sobre marketing digital, redes sociais e ferramentas de automação.